domingo, 20 de dezembro de 2009

Pesadelo

"Não durmo, nem espero dormir.
Nem na morte espero dormir."

Lembro esses versos de Fernando Pessoa, porque tive hoje um desses pesadelos terríveis. Pois é, tenho pesadelos com constância desde criancinha. Há uns bons dois anos, no mínimo, já não sabia o que era isso. Hoje ele veio com tudo. É mesmo terrível e sempre igual: estou passando por algo incômodo ou assustador e fico imóvel - não posso movimentar um único músculo, apesar de todo esforço. Parece que a respiração não funciona. E, pior, Eloá não estava ao meu lado. Acordei ainda pesado de sono, mas sem coragem de voltar a dormir, porque temia voltar ao pesadelo. Eloá tinha ido cedo pro vôlei. Estava sozinho em casa com minha filha, que dormia no quarto dela. Que fazer? Levantei cheio de sono e fui para a internet, a melhor amiga de todos nós.

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