quinta-feira, 6 de maio de 2010

Elis

Já nas últimas páginas de "Elas gostam de apanhar", uma amiga me traz "Furacão Elis", livro sobre a vida dessa cantora que me deu (e dá) tanta saisfação nessa vida miserável. A amiga diz que não gostou do que leu, descobriu que Elis é insuportável como pessoa. Engraçado. Uma outra amiga me falou de uma entrevista de Elis com o mesmo comentário. Que ela parecia arrogante e que se achava. Eu vi a entrevista e me deliciei. Meu comentário foi que Elis pode ser o que quiser, até antipática (que não acho que tenha sido, não do jeito que falam). Porque sendo boa ou má pessoa, sendo agradável ou não, ela não deixou de ser a potência que ela foi como cantora, intérprete e diva da música popular. Bota alguma das suas canções mais fodonas e aumenta o som: é uma experiência! Elis é maravilhosa. Mesmo que no trato pessoal não seja nenhuma santa. E isso importa? Para quem deu de presente interpretações altíssimas de "Arrastão", "Deus lhe pague", "Travessia", "Atrás da porta", "Corsário", "Águas de março", "As Curvas Da Estrada De Santos"? Para mim, o que importa é a enormidade que ela deixou. Adoro Elis. Um caso de amor mesmo.

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