segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Rio de Janeiro

Me preparo para voltar ao Rio de Janeiro depois de dez anos. Naquela época fui atrás de uma garota. Conheci um pouco da cidade em uma semana, suficiente pra ficar deslumbrado. E querer voltar. Demorei, a vida me jogou de um lado para outro. De lá pra cá, fiz teatro, larguei o teatro, virei e desvirei poeta, fiz jornalismo, amei, desamei, conheci mulheres, fiz amigos. Entrei no Rio pela ponte Rio-Niterói, fiquei embasbacado com a visão, um pôr-do-sol do outro mundo. Ainda tenho saudade do Rio, daqueles montes, do céu estranho, do Arpoador, da orla de Copacabana... E as canções, tão bonitas sobre a cidade, são mais bonitas quando já estivemos lá. A marchinha de carnaval é verdadeira, a beleza e os encantos da cidade são reais. A cidade partida narrada nos livros, nos jornais, não é maior nem mais forte que a cidade que inspirou Jobim, Chico, Vinícius, Antônio Maria...

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