terça-feira, 15 de maio de 2012

Paraísos Artificiais

Não esperava exatamente um filme incrível. Confesso que fui assistir ao brasileiro "Paraísos Artificiais", de Marcos Prado, atraído pela promessa de nudez da linda Nathalia Dill. Não há decepções nesse quesito e a atriz segura bem a onda de seu personagem. Ela é uma DJ que tem envolvimento com drogas e sofre as consequências da relação com pílulas, gotas e amizades descontroladas. O mocinho da história, se é que se pode falar assim, é o ator Luca Bianchi, que faz o personagem Nando. Os dois se envolvem amorosamente, as festas de música eletrônica, o uso de drogas e o sexo (a dois e a três) são pano de fundo. Parte da história se passa em Amsterdã. O filme trata de uma série de questões que estão no entorno do uso das drogas pela juventude. A família e amigos de Nando aparecem, ele perdeu o pai e se culpa por isso. O irmão mais jovem é o garoto que herda as amizades do irmão quando ele vai preso (o filme começa com o Nando saindo da cadeia). A mãe sofre por um e outro. Mas quem segura essa moçada quando quer sair, agitar, tomar todas? Não é um filme complicado, mas acontece em dois tempos, presente e passado, sem que essa opção traga qualquer dificuldade para se entender o que vai na tela. No final da projeção não há muito sobre o que pensar, não dá pra dizer que ficamos com questões na cabeça, que traga qualquer aprofundamento ou abordagem diferenciada sobre qualquer dos pontos apresentados. Também não é um filme ruim. E acima de tudo, como consolo de luxo, sempre temos a lembrança das lindas imagens da Nathalia Dill pelada. Presença em cena ela tem, magnetismo também, e não é nenhum vazio de talento. O que mais precisa uma estrela?

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