terça-feira, 20 de outubro de 2009

Bourne

Nessas duas semanas, revi, um atrás do outro, "Identidade Bourne" e "Supremacia Bourne". São os dois primeiros filmes da trilogia de ação e espionagem que tem no centro da trama um agente desmemoriado (Matt Damon), sozinho, perseguido pela mega estrutura da agência de espionagem americana. Sabemos como são os filmes, o herói sofre, parece que será pego, mas escapa daqui e dali até alcançar e derrotar os inimigos que o querem morto. Não importa o tamanho da máquina inimiga, pouco importa que seus tentáculos se espalhem pelo mundo inteiro, que tenha agentes tão bem treinados à caça do herói, dinheiro sem limite, e estrutura e tecnologia à vontade. Não importa, porque no fim o herói vai vencer. Quanto mais verossímil é essa façanha, mas o filme interessa. Acho que boa parte do prazer de ver esses filmes é testemunhar que mesmo na desproporção entre o poder de fogo de uma estrutura gigante contra um homem sozinho, sabemos que esse homem vai sobreviver às armadilhas e impor uma derrota aos seus persguidores. É algo que dá uma sensação de equilíbrio ao mundo, de justiça. Talvez o raciocínio seja que os maus, mesmo que muito poderosos, terão o que merecem. Pelo menos na ficção.

Obs.: e que bela está a Franka Potente nesses dois filmes!

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