segunda-feira, 5 de março de 2012

Drive

"Drive", do diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn, é um bom filme de ação e suspense. Tem aquele ar retrô, parece filme velho, a ponto de minha esposa perguntar de que ano era o filme. Eu disse que era recente, de 2011, ela fez cara de dúvida. Mas essa ambientação ajuda o filme, que é silencioso, tem uma trilha muito boa e muita tensão. O Ryan Gosling é o astro, seu personagem é um desses caras que fazem miséria com um carro na mão. Ele trabalha como dublê em cenas perigosas envolvendo veículos e também numa oficina (seu chefe é o Bryan Cranston, de Braking Bad). À noite, ele arruma tempo para dirigir em assaltos. Seu passado é um mistério, o que ajuda no clima de suspense. Não sabemos exatamente o que esperar do seu personagem quando as coisas se complicam. E as coisas ficam muito complicadas quando ele resolve fazer mais um "serviço". Sua intenção aqui é ajudar uma garota (Carey Mulligan), cujo marido está em dívida com criminosos. Para pagar a dívida, os bandidos querem que o tal marido execute um roubo. O personagem de Gosling vai ajudar, mas não sabe que é uma armadilha, daquelas situações em que nada sai como previsto. Estamos então na metade final e o filme se torna mais e mais violento. Não gostei tanto das cenas de sangue, que são bem feias. Mas gosto muito do jeito instrospectivo e quieto do personagem de Gosling. Sua relação com a garota por quem desenvolve um vínculo afetivo é bem trabalhada no início e se degrada com os acontecimentos. De qualquer forma é um filme não tão convencional e com várias cenas inspiradas.

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E o que dizer do novo "Anjos da noite"? Apenas que é bom ver a Selene, personagem da estonteante Kate Beckinsale, socando os lycans maus. Cada vez gosto menos de filmes de efeitos e etc. Mas como resistir ao charme de Beckinsale? Sem ela, quebra-se as duas pernas da produção. A não ser que se arrume uma Rhona Mitra. Mas aí é outra história...

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