segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Vamos lá

Daí fui pro aniversário no sábado. Pego desprevenido. Me ligou o irmão à tarde, tem coisa aí à noite e tal, vamos lá. Fui. Levei a filha. O aniversário era em recital de poesia. Achei que não faria mal levar a criança para ouvir uns versos. Fiz muitíssimo bem porque sem que eu soubesse, era um recital em que a maioria dos poetas tinha média de 12 anos. Ou coisa que o valha. A minha pequena curtiu muito. Depois foi o cantar o violão de músicas que me fez viajar no tempo. E lembrar muito do meu amigo Sérgio. Pronto. Agora virou uma constante. Toda vez que ouço canção e lembro de Sérgio, encho os olhos de água. Saudade dele. E saudade de mim. Tem muita coisa pra fazer ainda, sou um garoto. Pegar essa saudade e transformar em ação. Vamos lá.

*

E teve Lost no fim de semana. Fiquei baqueado (mais uma vez) com um final de temporada. Lost dá um nó na cabeça e continua viciando. Só aquela coisa da ilha sumir assim daquele jeito nessa quarta temporada que achei meio bocó. Comentei com a amiga Juliana. Mas vamos ver. Descobri que o melhor de Lost não é desvendar os mistérios, mas vê-los brotar, quanto mais melhor. Quando a série explica as coisas perde um pouco o encanto. O medo vai embora. E Lost é muito melhor quando mete medo.

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