terça-feira, 6 de setembro de 2011

Grande sertão

"Sertão. O senhor sabe: sertão é onde manda quem é forte, com as astúcias. Deus mesmo, quando vier, que venha armado! E bala é um pedacinhozinho de metal..."

Terminei Rubem Fonseca, fui direto a Guimarães Rosa, "Grande sertão: veredas". Comecei a ler esse livro na faculdade, mas não era obrigação de alguma disciplina. Queria mesmo ler. Penso que tendo nascido no Brasil, e precisando me expressar em português como ofício, não poderia fugir de ler gente como Rosa, Euclides da Cunha, Graciliano Ramos, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa... De todos esses, tenho pago minha dívida com quase todos, menos com Rosa e Euclides. Comecei a ler "Grande Sertão..." e parei na página 100, acho. E Euclides, li dois dos três capítulos de sua conhecida obra "Os sertões". Esse livro de Guimarães Rosa é um barato, poesia pura, porque ele inventa uma fala bem curiosa. Mas faz todo o sentido para quem lê. Principalmente para quem já conviveu com essa gente que habita fora das cidades, no interior, nas paisagens do sertão nordestino.

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