quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Sobre filmes

Daí eu peguei esse texto do "The Observer", reproduzido na Carta Capital, e fiquei a pensar. É um artigo assinado por Tim Lott, que abre o coração e não se constrange ao falar mal de filmes considerados obras-primas. Entre os varios exemplos citados, estão "La Dolce Vita", "Jules e Jim" e "Morte em Veneza". Eu me identifiquei muito com as coisas que o Lott fala. Não quero dizer que não gosto de filme consagrado, mas não quero ter a obrigação de gostar de algo só porque a crítica inteira entendeu que se trata de algo genial, irretocável. Na conclusão de sua matéria, Lott dirige-se ao leitor: "sinta-se à vontade para escrever e destroçar qualquer desses filmes. Talvez eles mereçam. E creia-me: você vai se sentir muito melhor". Não duvido. É bom estar livre para dizer que não gostou de algo sem se sentir um alien por isso. Assim como é bom poder gostar de determinados filmes mesmo que eles não gozem do beneplácito dos especialistas.

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