sexta-feira, 13 de maio de 2011

O (não) acontecimento

Faz tempo que vi o show de Caetano Veloso e Maria Gadu aqui em Salvador. Não comentei à época. Agora leio uma entrevista dos dois por ocasião do lançamento do dvd resultante desses shows pelo país. Acompanho a trajetória de Caetano, discos, performances e polêmicas, há bastante tempo. Gosto muito dele, fui formado em boa medida com suas canções e de outros dessa geração de artistas. Maria Gadu, não desgosto (também não posso dizer que me empolga). Eloá é quem gosta muito, ouve, quer ir aos shows. Foi por isso inclusive que fomos ver os dois na Concha Acústica do TCA. Chegando no show, fiquei supreso com o meu desinteresse. Não que fosse ruim, não era. Mas eu pensava comigo que esse deveria ser um tipo de encontro incrível - uma jovem e promissora cantora e um medalhão ainda com muito gás. Não foi incrível, longe disso. Mesmo com muitas canções que marcaram uma época, de fato o que me despertou do meu torpor foram as leituras de "Trem das onze" e "Rapte-me, camaleoa".

Eu devo estar ficando velho.

Ou de fato foi mesmo insosso o que poderia ter sido um acontecimento.

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