sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A rainha do castelo de ar

Acabei de ler "A rainha do castelo de ar".
Sinceramente, não tenho certeza se entendi o título.
Mas nem acho que isso seja tão importante.
A personagem da hacker, Lisbeth Salander, é uma heroína moderna.
Ela é a personagem chave nos três livros, embora no primeiro ela só apareça depois de a história ter avançado bastante.
No primeiro livro, o jornalista do bem, Mikael Blomkvist, é claramente o personagem em torno do qual a história gira.
Salander é uma coadjuvante que vai ocupando mais e mais espaço.
Não à toa. É um personagem fascinante, sexy, invocada...
Nos dois livros seguintes, ela é dona da história. Tudo começa e termina com ela, a rainha do castelo de ar.
Bom, cabe o epíteto de rainha a uma pessoa que tem dois bilhões de moedas (qualquer que seja) em sua conta.
Depois que ela dá um golpe, dorme pobre e acorda rica, as coisas mudam.
Se ela já podia fazer muito estrago sendo apenas uma hacker (muito) habilidosa, imagina depois dos bilhões.
Mas autor é um negócio sério. Ele entende que quanto mais obstáculo o herói tem para transpor, melhor a trama. E maior o mérito do seu heroísmo.
Então mesmo com toda a fortuna que conseguiu, as coisas não são nada fáceis para a moça.
Está aí a graça do livro, que é mostrar como alguém em uma situação tão adversa consegue dar a volta.
Como o livro segue a tradição mais açucarada das histórias de heroísmo, tudo vai acabar bem para os personagens que interessam.
O engraçado é que quando tudo acaba e aparece o final (feliz), é bom que tenha sido assim.

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