terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Saudade

Feliz. É o meu nome desde que a minha pequena voltou de um período de mais de 20 dias em companhia da mãe. Ela está de férias, a mãe passa o ano inteiro longe. Esse foi o momento para estarem juntas. E o momento de eu ficar longe, mesmo contra a vontade, claro. Mas não brigo por isso, não ajo de forma mesquinha. Não que não queira (até quero), mas não pega bem. Tenho gostado de ser pai de uma menina. Venho aprendendo esse ofício, exerço miseravelmente, tateando, desde os primeiros dias. Ontem fui para o computador com ela mostrar como eram os desenhos que eu via na infância. Mostrei imagens de coisas da velhíssima guarda. Formiga Atômica, Galaxy Trio, Manda-chuva, Lula Lelé, Pepe Legal, Zé Colméia, Os Flintstones, Os Jetsons... Ela acompanhou tudo com a curiosidade de quem visita um museu. Mas, claro, quem disse que museus não podem ser divertidos? Depois disso, fomos jogar com a Turma da Mônica, atividade que a deixou bem mais interessada. Ela me segurou nisso, inclusive, bem mais tempo que eu planejava (apesar dos meus protestos). A pequena sabe que estou cheio de saudade. E ela aproveita, a malandra.

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