quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Concupiscente

Mal começo a ler "Terras do Sem Fim" e sou apresentado a cenas como a de uma mulher de cabelos dourados que é apertada nas nádegas por um homem desconhecido que quer conferir nela "a dureza das carnes". Mais um pouco, uma outra resolve se "abrir como uma flor" para o namorado. Metáfora clara para perda da virgindade. Essa tem medo que o cara não volte de uma viagem a Ilhéus e já que vai fazer isso com alguém mesmo... ok. Estamos no terreno concupiscente de Jorge Amado, não há dúvida. E olha que ainda estou nas primeiras trinta páginas. A leitura promete.

Um comentário:

  1. Que palavrinha massa! Concupiscente!
    Tem palavra dá vontade de passar o dia todo repetindo...

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