quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Fim da Escuridão

Não tenho problema em admitir certas coisas. Que gosto de Mel Gibson, por exemplo. Ontem aproveitei um tempo livre à noite e fui assistir "Fim da Escuridão", filme protagonizado por Gibson, dirigido por Martin Campbell. Não é mau filme. É uma história policial que cresce, se complica e se revela uma grande intriga envolvendo figurões do governo americano, fabrico de bombas nucleares, terrorismo interno, assassinato, etc. Gostei de todo o clima do filme, que segura o interesse e vai desvelando a trama aos poucos. Há cenas de ação em poucos momentos e elas são muito boas. O primeiro impacto é a morte da filha do personagem de Gibson nos primeiros minutos. Esse é o fato que faz desenrolar toda a história. O policial e pai começa a investigar e, sabemos, ele não pára enquanto não descobre o que houve com sua filha. Nessa trilha encontra uma rede complicada que envolve gente poderosa, incluindo um senador da república. Campbell consegue manter o foco no policial e na sua relação com a filha. Ele precisa superar a dor pela perda e ao mesmo tempo buscar uma explicação para o que houve. No caminho, encontra um profissional misterioso (o ator Ray Winstone) que não se sabe se está ali para ajudá-lo. Um aparte: esse papel seria de Robert De Niro, que largou as filmagens no meio. As cenas entre esses dois personagens - duas ou três - são algumas das melhores do filme. Fiquei desgostoso com o final. O filme começa e se desenvolve bem, mas não termina do mesmo jeito. O final não é óbvio. Também não é bom.

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