segunda-feira, 5 de abril de 2010

Coco Chanel

Bom programa foi ver o filme "Coco antes de Chanel", filme de Anne Fontaine. Não havia me entusiasmado quando estreou nos cinemas, mas Eloá queria muito assistir. No sábado, peguei na locadora pra ela e eu mesmo comecei a ver "só" o comecinho. Daí fui ficando, ficando, ficando... É um filme curioso, feito com cuidado, nem um pouco chato. Mostra a vida da estilista Coco Chanel antes de ela se tornar quem se tornou. Mostra sua vida pobre, a dificuldade financeira, a diferença de outras mulheres, as mudanças que vai operando nas cabeças e nas roupas. O que costura a trama é um triângulo amoroso entre Coco e dois homens bem diferentes. Diferentes, mas civilizados (até demais). Chanel sai das mãos de um para o outro quase sem conflitos. Entretanto, decide que nunca irá se casar. O amante fala pra ela que podem continuar a relação igual, porque amor nada tem a ver com casamento (e ele está prestes a casar com outra para salvar sua situação financeira). São bons personagens. Um dos melhores é o protetor de Chanel, que aparece desde o início do filme, interpretado pelo ator Benoît Poelvoorde. A Andrey Tatou, que vive a estilista, está bem simpática em cena. É séria, tem humor variado, é autêntica. Não demora até que as senhoras da época comecem a cair de amores pelo talento daquela mulher que se veste como homem e tem uma grande elegância. Seus chapéus começam a fazer muito sucesso. Essa parte de moda e estilo aparece em cenas interessantes e divertidas. O filme inteiro é bem interessante. E diverte.

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Vimos com muita satisfação o retorno da Disney ao desenho tradicional com "A Princesa e o sapo". Para bem da verdade, Eloá e minha filha pareceram gostar bem mais que eu. Mas eu não desgostei. O desenho é divertido, tem ritmo bom, e faz uma gostosa homenagem ao jazz e à Nova Orleans. Porém, não deixo de trazer comigo a sensação de que minha empolgação era bem maior com os mesmos desenhos da Disney de algum tempo atrás (como "Branca de Neve", "Aladim", "Rei Leão"...). Pode bem ser que eu tenha crescido, claro.

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