sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um segundo

Muitas pessoas afirmam que existe uma crise dos sete anos que todo casal enfrenta. Ainda não cheguei lá (mas prometo verificar a veracidade dessa afirmação). O fato é que, completos meus seis anos de relacionamento com Eloá, estamos voando em céu azul, sem nenhuma nuvem. Eu comecei a namorar Eloá no exato segundo em que bati os olhos nela. (Me lembrou agora aquela bonita canção de Hebert cantada por Cazuza: "Às vezes te odeio por quase um segundo. Depois te amo mais"). Mulher é bicho desconfiado. Eloá demorou um pouco mais, estava me conhecendo (e tinha um namorado à época). Foram dias resistindo ao meu charme. Um mês depois, capitulou e começamos de fato nossa historinha. Não foi nada fácil chegar aqui. Passamos por tantas pequeninas crises de ajuste nesse período que seria crueldade uma crise dos sete anos. Nunca estivemos melhor um com o outro. Temos fases, claro. Mas essa que vivemos talvez seja a melhor de todas. Da parte dos dois, sobra carinho, atenção e cuidado. E quanto mais estamos juntos, mais queremos ficar exatamente assim. Estou casado com a melhor de todas as mulheres. E ela tem o marido mais bobão de todos, com o sentimento do mesmo jeito que estava naquele primeiro segundo quando a conheci. E que bendito segundo. Até hoje não passou.

Um comentário: