segunda-feira, 6 de julho de 2009

A filha pequenina voltou da casa da prima toda carinhosa no domingo. Estranhei. Mais tarde, estava no sofá vendo algo na TV. Ela me abraçou, beijou, deitou a cabeça no meu colo, agarrou o meu braço e não soltou mais. Fiquei sem jeito, não é todo dia que isso acontece, mas gostei. Ela é o tipo de menina que tem seus momentos e, nessas horas, quanto mais damos corda, mais dengosa ela fica. Percebi que, às vezes, é bom ter uma dengosinha por perto. Ela cresce, tem sete anos, percebe que cresce, e quer muito estar pareada com meninas mais velhas. Mas sei bem que ela tem suas recaídas como a pequenina do papai. Enquanto ainda existirem essas recaídas, nem tudo está perdido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário