terça-feira, 9 de junho de 2009

O exterminador do futuro - a salvação

Não é que seja ruim, mas também não é bom o novo "Extermina- dor do Futuro", dirigido por McG. O fato é que há algumas coisas interessantes, porém não desviamos da sensação de que pode- ríamos ter muito mais nessa continuação. Do jeito que está, é fácil esquecer alguns minutos depois da projeção. Uma pena. Li opiniões do tipo que a cinessérie já deu o que tinha que dar nos dois primeiros filmes de James Cameron. De fato, são o filé mignon de toda a franquia. Mas também me divirto com o terceiro filme, "A rebelião das máquinas". Este "A Salvação", do McG, é meio Mad Max, meio Transformers, e traz pouco do sentimento bom que os primeiros filmes conseguiam com a vida cotidiana sendo sacudida por acontecimentos extraordinários. Isso se perde e vamos para o centro de um conflito no futuro entre homens e máquinas. O resultado é uma hegemonia de cenas de perseguição e confrontos. Pecado de McG: foram solenemente desperdiçados os talentos Bryce Dallas Howard e Helena Bonham Carter. Felizmente, Cristian Bale faz um bom trabalho em cena, embora nada excepcional. Uma verdade inconveniente: boa parte do prazer de ver esse filme chama-se Sam Worthington, o robô com coração humano. Ele é o verdadeiro herói do longa-metragem.

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