segunda-feira, 22 de junho de 2009

The Sarah Connor Chronicles

Difícil para um viciado em séries como eu, começar a ver algo e não ir até o fim. Foi com esse instinto que vi todos os episódios das duas temporadas de "Terminator: The Sarah Connor Chronicles". Não consegui desgrudar. O que não significa que fiquei cem por cento feliz. Há um milhão de coisas inexploradas na série e muito material que aparece só para encher lingüiça. Detesto quando uma série faz isso. Tipo aqueles capítulos que nada têm a ver com o curso dos acontecimentos; é o sonho de um personagem, uma viagem inútil, um desvio sem sentido, um detalhe que os roteiristas inventam para esticar a história e cumprir a quantidade de episódios. É horrível quando acontece, porque deixa a história principal esperando enquanto a gente vai sendo enrolado.

Alguns personagens dessa série são sub aproveitados demais para o meu gosto. É o maior pecado, porque é no elenco que está o maior lastro da trama (e nisso incluo a protagonista vivida por Lena Headey). Os efeitos não são novidade e não avançam nada em relação ao que se viu nos filmes. E a história é rocambolesca demais para segurar a atenção sozinha. São os atores que mais contribuem para o interesse nos episódios. A maioria está muito bem. E entre todos, o melhor ativo da série é o ciborgue que a Summer Glau interpreta (li depois que o nome do personagem, "Cameron", é uma homenagem ao diretor dos primeiros e ótimos filmes da grife "Terminator").

Também penso o quanto de legal poderia ser a série se explorasse mais o universo adolescente em torno do John Connor, como chegou a ocorrer em alguns episódios. Tudo indica que o caminho pensado era esse pelo elenco todo jovem e por grande parte das cenas da primeira temporada se passar numa escola. O desenvolvimento de John Henry, o robô em desenvolvimento, também foi um achado, permitiu bons diálogos, alguns dos melhores das duas temporadas. E a Summer Glau socando vilões também é muito bom. Quase tão bom quanto o close nas pernas de Sarah Connor no episódio piloto. Foi de deixar até máquina babando...

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