sexta-feira, 24 de junho de 2011

Edifício Master

Ver um filme honesto como "Edifício Master", de Eduardo Coutinho, é uma experiência bem interessante.
Cada pessoa traz uma história, um mundo, e o diretor consegue aqueles depoimentos apenas ligando a câmera e futucando.
Intervém o mínimo possível.
Ver um desses documentários de Coutinho é quase ver o filme e o making of juntos.
Entre um depoimento e outros vemos a equipe de produção e filmagem entre os corredores do edifício, o próprio diretor no elevador e por aí vai.
Aqueles depoimentos, um depois do outro, mostrando uma riqueza de material, de experiências e histórias tem um impacto forte no conjunto.
Um tipo de filme que deixa a gente se sentindo melhor, no fim das contas, porque parece que a gente conheceu um pouco mais a complexidade do mundo.
E se constata como as pessoas tem experiências parecidas e ao mesmo tempo únicas.
Não é uma contradição.
Penso na frase de Terêncio: "Eu sou homem, tudo o que é humano não me é estranho”. A frase tem a ver com isso.
Dentro dessa experiência humana, cada um de nós tem uma jornada única, personalíssima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário