Uma passada para um breve comentário sobre "A Menina que Brincava com Fogo", segundo livro da trilogia Millennium, do escritor sueco Stieg Larsson.
Em relação ao primeiro, este segundo tem aquele conforto de não precisar apresentar os personagens principais. É um conforto parcial, porque na verdade aparecem muitos mais personagens nesta outra história que ganham suas longas notas explicativas antes que se movimentem na trama.
Notas essas que me irritaram no primeiro livro (e continuam me irritando), embora reconheça sua utilidade.
O problema aqui é que já conheçemos os mocinhos da história e estamos irremediavelmente cativados por eles.
Não há como não torcer pela esquisitíssima, genial - e sexy - Lisbeth Salander. Uma mulher que transita entre a legalidade e a ilegalidade, guiada por uma moral própria.
Não há como não gostar do certinho, mas imperfeito, repórter investigativo Mikael Blomkvist. Em tudo um antípoda de Salander.
Ambos vivem em mundos diferentes, professam valores diferenciados, entretanto se atraem e atuam contra os homens realmente maus - assassinos, pedófilos, traficantes de mulheres, corruptos, sociopatas.
Ok, é a trama maniqueísta de sempre, atualizada aos nossos tempos, porém escrita com inteligência e charme.
Uma constatação: possui personagens com desenho mais complexo que o comum em histórias de entretenimento.
E como, diabos, não é fácil largar a leitura!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
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