terça-feira, 26 de julho de 2011

72 horas

Fiquei indeciso quando vi "72 horas", do Paul Haggis, na locadora.
Não sou o maior fã de Russell Crowe, astro do filme, mas reconheço o grande ator que é - e principalmente o grande trabalho que pode produzir quando bem dirigido.
Esse é aquele tipo de filme de suspense em que se vai montando as peças de um quebra-cabeças e da metade para o final tudo que apareceu em cena antes será aproveitado.
Crowe é professor e pai de família dedicado, um bom rapaz. Sua esposa é interpretada pela atriz Elizabeth Banks. O casal tem um filho pequeno.
A vida familiar vai virar de ponta cabeça quando a esposa é presa, acusada de ter assassinado a chefe.
Todas as provas levam a crer que foi mesmo ela quem cometeu o crime.
O marido não acredita e passa três anos tentando de tudo para provar a inocência dela até que são esgotadas as possibilidades jurídicas e a mulher será condenada a 20 anos de cadeia.
Ele então dá uma virada e decide executar um plano para tirá-la da prisão.
O problema é que ele não tem a menor experiência nesse tipo de coisa.
Está aí a trama, que é apresentada de maneira satisfatória apesar das licenças poéticas. Porque há uma infinidade de variáveis que precisam ser contornadas para que o plano dê certo.
Paul Haggis, diretor e roteirista do longa, se mostra eficaz para conduzir a trama e manter o suspense até os momentos finais.

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