terça-feira, 5 de julho de 2011

A menina que...

É fogo, o segundo livro termina em suspense.
O autor, Stieg Larsson, não é bobo, fechou o ciclo, elucidou o mistério que anunciou 600 páginas antes, mas apresentou como final um momento em que estamos absorvidos pelos acontecimentos. E queremos mais, claro.
Como assim? Muitas pontas soltas de propósito para chamar as pessoas para o próximo tomo da trilogia Millennium.
Esse segundo chama-se "A menina que brincava com fogo".
O livro é bem escrito, não há como negar. E traz ainda mais elementos que tornam a leitura cativante.
Uma delas é a personagem Salander, a hacker.
O livro mergulha nela e não faz mal, a personagem é mesmo um dos pontos fortes dos livros.
Não sou dos que sentem culpa por ler livros muito vendidos, os best-sellers.
Se há boa história, bons personagens, bom manejo da narrativa, estou dentro.
Antes de seguir para o terceiro e último livro, tomo um copo de água, respiro um ar. Depois eu volto.
Será divertido, porque minhas férias estão próximas.

Enquanto espero, fui comprar um livro para esse intervalo.
Minha intenção era pegar algo de Philip Roth, mas estaquei quando me vi nas mãos com "Pnin", um livro de Nabokov.
Depois que li "Lolita", pirei. Nabokov é genial.

Roth pode esperar.

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