segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Prison Break


Depois da tonelada de cerveja e dos gestos dramáticos, passei o fim de semana enchendo a cara da série americana Prison Break. Terminei a primeira temporada e emendei na segunda. Essa segunda etapa, a mim me parece, é ainda melhor que a primeira. De cara mataram a advogada do preso, o personagem mais chatança que existia. Balaço na testa. Lindo. E soltaram os presos no meio do povo. O mafioso maravilhoso, John Abruzzi, encarnado no ator Peter Stormare, morreu bem, cravado de balas da cabeça aos pés. Morte bem cinematográfica, se podemos dizer assim, à altura do ótimo personagem e ótimo ator. O agente fala para ele: "Ajoelha e põe as mãos na cabeça". Abruzzi, recém convertido, não se intimida diante do mar de policiais armados até os dentes: "Só me ajoelho diante de Deus e Ele não está aqui". Chuva de balas. Pelo talento, pelo que funcionou, eu segurava o Abruzzi por mais tempo na série, mas a saída foi digna, foi bem boa, então tudo bem.

O taradão pedófilo assumiu seu lado monstro e está barbarizando. Boa. O ruim é que a maioria dos presos são todos bons espíritos que a vida empurrou pro crime. Não existe gente má nas prisões, só gente sem sorte. Besteira pura. Mas esquecendo isso, dá pra se divertir uma pá com essa série. E esse novo agente vivido por William Fichtner? Show de bola. A série subiu um nível por causa dele. E mantiveram o outro agente com cara de psicopata, interpretado pelo ator Paul Adelstein, fazendo um estupendo papel, sombrio, cínico, ótimo. Vi quatro episódios da segunda temporada. Até aqui, alto nível.

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